quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Querido diário...

Está chovendo e o frio se despede. É quase verão. Dias quentes e abafados começam a perturbar termômetros e árvores. Nenhuma folha se mexe. Chuva abençoada! Hoje, escrevi uma poesia depois de séculos em silêncio poético e sinto falta dos saraus. São seis da manhã, Antonia dorme, fumo meu cigarrinho e este cheiro de café já me acorda antes do primeiro gole. Acordei adolescente. Que delícia!
  
Uma manhã em Parati - 2008

Cansei de ouvir o que não foi chamado
Sentir o que não foi tocado
Esperar o que sequer foi combinado
Um acordo delirante entre coração e desencontro
Fantasia louca a vagar por dentro e
a enganar a atenção  
Simples vaidade sem cuidado
Imagine o som da passarinhada...
Meu jornal chegou! escuto as rodinhas do entregador. Os dias se sucedem e penso que ele será bom.

Para ser grande, Se inteiro... Já dizia Fernando Pessoa!

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