sábado, 26 de fevereiro de 2011

Sequência sem ciência ou sentido...

 Sequência sem ciência ou sentido...

II
Ainda estou na janela...
Quem sabe você volta
Quem sabe...

Ainda estou de ouro
roupa nova e
maquiagem
Quem sabe você volta...

volta e meia
muda de ideia
Quem sabe...

Você foi
virou as costas
Fiquei aqui
esperando na janela

Quem sabe
você volta
volta e meia
muda de ideia

Ainda estou na janela....
só o meu corpo
agora só o ouro
à vontade

Quem sabe...
você volta...
volta e meia
vem
muda de ideia...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Brincando de fazer música!

Acordei com este sambinha na cabeça... achei bonitinho. Sigo em busca de alguém para ver se dá mesmo samba ou se entrará para o hall das poesias que brotaram em mim.

Sei lá
se você gosta de mim
Você olha
mas não vem
Será que é medo
não pode ser
eu também olho
digo que sim
eu não entendo
você não vem
Sei lá...
se você gosta de mim
Muito cuidado
sem perceber
o tempo passa
e o que podia ser
vira
sei lá
sei lá o quê
não sei não
sei lá...
Sylvia

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Com licença Irmãos Cohen...

Nunca fui leitora de Isabel Allende, mas o filme A Casa dos Espíritos (1993) é lindo.
Lá pelas tantas, Meryl Streep aparece para a filha (Winona Ryder) presa num porão da ditadura chilena e diz uma coisinha simples.
Nunca mais me esqueci daquela cena.
Não sei com exatidão as palavras mas a messagem era "O maior milagre da vida é a própria vida".
Foi um sopro no ouvido de uma mãe muito espiritual.

Penso:

Sopro de ar
ar-te
ar-dor
ar-mor

Sopro de mãe
Sopro de vida

Sopre a dor para longe, mas deixe sair
devagar ou
rápido
líquido ou
só suspiro

Deixar sair
reerguer
"O maior milagre da vida é a propria vida", disse Clara.

Com licença, irmãos Cohen. O nome do meu filme é Mulheres fortes também fraquejam...


Inês Braconnot
Isabel Allende
Meryl Streep, a Clara da Casa dos Espíritos