quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Amiga

Yeddinha e Antonia
Escrevi esta poesia pensando na minha avó Yedda. Faz uns sete, oito anos... Incrível o que podemos fazer quando não há censura ou o encravado perfeccionismo que insiste em existir.

Amiga

Ter esta amiga querida
é como acordar aos sábados
pela manhã.
Sábado de junho,
justo para o descanso.
Dia de amanhecer
com pequenas frestas de sol
e cheia de preguiça.

Escrevo para ela
com o coração do tamanho
que não há
e um sorriso que é só para ela.
E só de pensar vem tudo
o que vivemos juntas e o que
sonhamos juntas, e o nada que
curtimos tantas tardes e noites e
manhãs ao longo de tantas
tardes e noites e manhãs.
Sempre sonhando, falando,
gargalhando,
despirolosofando!

Despirolosofamos!
E como...

Obrigada, amiga, obrigada.

Minha amiga querida,
você não precisa dizer mais nada.
Não tem que estar aqui
para que te sintas intensamente ao meu lado.
Nesta mão, sinto a sua
e sou abençoada.
Você veio para sempre e,
com o tempo,
foi restando eternamente.
Agradeço por todas as manhãs de sol e luz sobre minha vida.
Sem você não saberia entender deste amor que mora em mim,
nem deste sorriso toda vez
que penso em ti. Obrigada. 

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