Um diário, uma brincadeira sem pretensão, um lugar meu. Um passatempo nos tempos da modernidade. Flores, cores, detalhes, palavras na rede, ao vento. Quero brincar até o final dos meus dias.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Sem Ela
Primavera sem ela
Inverno no frio, sozinha.
Verão sem manga no pé
Outono sem folhas no chão
Que tristeza profunda
E que dor
Que dor sem tamanho
Sem registro
É a Primavera sem ela
No mês dela
Amiga irradiante!
Primavera no frio
Inverno sem tesão
Verão sem praia e calor
Outono sem ela
A vida sem cor
Sem Daniela.
João de Barros, 23 de setembro de 2011
INSIGHT
Essa não sou eu.
Não contenho, sou contida
Nada parece conhecido.
Que lugar é esse que não reflete nada de mim ou em mim?
Tão vulgar e tão vazio...
Tenho que ser o que não sou
Ou mostrar o inverso do que sinto.
Não mostrar, não gritar.
Conter
e conter
e conter.
Não expor o que foi sentido.
E que valor tem um sentimento que não pode ser dito?
Não entendo, desconheço, me canso, me irrito, implodo.
Essa não sou eu
E se alguém gostar assim de mim
Só vai sentir gosto de máscara,
analisada e passear no raso de um jardim geométrico,
chato, estrangeiro.
Essa não sou eu.
E que pena.
Sou tão mais.
João de Barros, 23 de setembro de 2011
domingo, 14 de agosto de 2011
Perdas e ganhos em um dia errante
Domingo, dia dos pais.
Flor não substitui pai
Pai Nosso também não
Antonia, com cinco anos,vive entre flores, mãe, babás,festinhas, avós, amiguinhos eum pai que passa de bicicletapara leva-la à praia.
Antonia não diz onde guardoua perda. Se guardou.
Antonia, minha pequena,vida é feita de cada segundo.Vida é feita para escolhermos vidaa cada segundo. Que a sua seja colorida.
Estou aqui, neste seu início,para, tentando não errar, te ajudara escolher as cores dos seus dias.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Sequência sem ciência ou sentido...
Sequência sem ciência ou sentido...
Quem sabe você volta
Quem sabe...
Ainda estou de ouro
roupa nova e
maquiagem
Quem sabe você volta...
volta e meia
muda de ideia
Quem sabe...
Você foi
virou as costas
Fiquei aqui
esperando na janela
Quem sabe
você volta
volta e meia
muda de ideia
Ainda estou na janela....
só o meu corpo
agora só o ouro
à vontade
Quem sabe...
você volta...
volta e meia
vem
muda de ideia...
Ainda estou na janela...
II
Quem sabe você volta
Quem sabe...
Ainda estou de ouro
roupa nova e
maquiagem
Quem sabe você volta...
volta e meia
muda de ideia
Quem sabe...
Você foi
virou as costas
Fiquei aqui
esperando na janela
Quem sabe
você volta
volta e meia
muda de ideia
Ainda estou na janela....
só o meu corpo
agora só o ouro
à vontade
Quem sabe...
você volta...
volta e meia
vem
muda de ideia...
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Brincando de fazer música!
Acordei com este sambinha na cabeça... achei bonitinho. Sigo em busca de alguém para ver se dá mesmo samba ou se entrará para o hall das poesias que brotaram em mim.
Sei lá
se você gosta de mim
Você olha
mas não vem
Será que é medo
não pode ser
eu também olho
digo que sim
eu não entendo
você não vem
Sei lá...
se você gosta de mim
Muito cuidado
sem perceber
o tempo passa
e o que podia ser
vira
sei lá
sei lá o quê
não sei não
sei lá...
Sylvia
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Domingo no Parque
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Um dia que me achei bonita...
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Com licença Irmãos Cohen...
Nunca fui leitora de Isabel Allende, mas o filme A Casa dos Espíritos (1993) é lindo.
Lá pelas tantas, Meryl Streep aparece para a filha (Winona Ryder) presa num porão da ditadura chilena e diz uma coisinha simples.
Nunca mais me esqueci daquela cena.
Não sei com exatidão as palavras mas a messagem era "O maior milagre da vida é a própria vida".
Foi um sopro no ouvido de uma mãe muito espiritual.
Penso:
Sopro de ar
ar-te
ar-dor
ar-mor
Sopro de mãe
Sopro de vida
Sopre a dor para longe, mas deixe sair
devagar ou
rápido
líquido ou
só suspiro
Deixar sair
reerguer
"O maior milagre da vida é a propria vida", disse Clara.
Com licença, irmãos Cohen. O nome do meu filme é Mulheres fortes também fraquejam...
Lá pelas tantas, Meryl Streep aparece para a filha (Winona Ryder) presa num porão da ditadura chilena e diz uma coisinha simples.
Nunca mais me esqueci daquela cena.
Não sei com exatidão as palavras mas a messagem era "O maior milagre da vida é a própria vida".
Foi um sopro no ouvido de uma mãe muito espiritual.
Penso:
Sopro de ar
ar-te
ar-dor
ar-mor
Sopro de mãe
Sopro de vida
Sopre a dor para longe, mas deixe sair
devagar ou
rápido
líquido ou
só suspiro
Deixar sair
reerguer
"O maior milagre da vida é a propria vida", disse Clara.
Com licença, irmãos Cohen. O nome do meu filme é Mulheres fortes também fraquejam...
Inês Braconnot |
Isabel Allende |
Meryl Streep, a Clara da Casa dos Espíritos |
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Hoje colhi flores para ela
Camilla, Nana e Dani, garotas super poderosas
Para você, só as lembranças mais belas, as músicas, as risadas, as grandes palhaçadas!
Para você,Para você, só a vida que segue e no meu
só a seda,
o ouro e a
sandália havaiana!
peito o privilégio de carregá-la comigo.
Nossa vida sem você vai ser difícil. Impossível não lembrar! Impossível não associar! Impossível não ficar em silêncio às vezes ou aos pratos outras. Mas "Xibarrou", você está na gente e a gente em você.
See you!
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Próximo ato - o ano de 2011
O ano virou. Fogos!
nada melhor na vida
do que
me abandonar num abraço sentido.
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E a foto da Camilla foi parar na primeira página do dia 1 de janeiro de 2011 |
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Seguimos amanhecendo com chuva ou sol - Reveillon de 2011 |
Pressa para fazerPara acontecerPara o atoPara atar ou desatar
II
Não encontrei ainda nada melhor na vida
do que
me abandonar num abraço sentido.
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este e aquele |
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Para o mundo ficar longe, muito longe... |
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Inspiração, transpiração... asfixio de saudade. |
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Queremos sorte |
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Tintim!!! |
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